Descrição
Essa variedade foi desenvolvida, no Brasil, a partir da introdução C 2258, proveniente da coleção de Turrialba, na Costa Rica. Inicialmente, foi utilizada como porta-enxerto para cultivo de variedades do grupo arábica, devido à resistência aos nematóides Meloidogyne exigua e Meloidogyne incognita. Além disso, essa variedade associa produção elevada e resistência à ferrugem (Fazuoli, 1986).
As plantas da variedade ‘Apoatã’ avaliadas em Rondônia, apresentaram-se bastante vigorosas, com porte alto, alta produtividade e elevado rendimento médio. Verificou-se também alta percentagem de sementes do tipo chato, as quais eram grandes e pesadas. Apresentou bebida neutra, com 31,2% de sólidos solúveis totais e 1,69% de cafeína (Veneziano, 1993).
A avaliação física e sensorial de uma amostra da variedade ‘Apoatã’, processada via cereja descascado, apresentou cor esverdeada, aspecto bom, tipo 5, aroma bom, corpo regular/bom, acidez pouco baixa, classe cítrica, bebida com leve gosto de robusta, sabor próprio e conceito 4,0 (Cortez, 2001), demonstrando o potencial da variedade de fornecer bebida de qualidade quando manejada, colhida e beneficiada adequadamente.
Fonte: Embrapa
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