Descrição
Essa variedade foi desenvolvida no Brasil, a partir da seleção de uma introdução do banco de germoplasma do IAC, que apresentava alta resistência à ferrugem, elevada produção e frutos grandes.
A variedade adapta-se bem a condições de clima quente e úmido e é resistente a todas as raças de ferrugem conhecidas. Além disso, é resistente ao nematóide Melodoygine exigua e tolerante ao nematóide Melodoygine incognita. Tais características fazem da ‘Guarini’ uma interessante alternativa para a Região Amazônica, sobretudo para as áreas de solos férteis e bem drenados (Fazuoli, 1986).
As plantas da variedade ’Guarini’ avaliadas em Rondônia, apresentaram-se bastante vigorosas, com porte alto, elevado potencial produtivo e rendimento médio inferior àqueles observados nas demais variedades. Verificou-se também alta percentagem de sementes do tipo chato, as quais eram grandes e pesadas (Tabela 1). O teor médio de sólidos solúveis foi de 27,5%, o teor de cafeína foi de 1,66% e a qualidade de bebida foi neutra (Veneziano, 1993).
A avaliação física e sensorial de uma amostra da variedade ’Guarini 1675’, processado via cereja descascado, apresentou cor esverdeada, aspecto bom, tipo 4/5, aroma bom, corpo regular/bom, acidez regular/baixa, classe cítrica, bebida com leve gosto de robusta, sabor próprio e conceito 4,5 (Cortez, 2001), demonstrando o potencial da variedade de fornecer bebida de qualidade quando manejada, colhida e beneficiada adequadamente.
Fonte: Embrapa
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